Por Márcio Berenguer

Cá estamos. Mais um ano. Não vale a pena falar do que foi 2020...

, e das dificuldades que todos nós – uns mais do que outros – tivemos que enfrentar. Nem se alongar muito sobre o que têm sido os primeiros meses deste ano. Sabemos que o golfe tem estado intermitente e, o mais provável é que assim continue ao longo deste ano.
O melhor, é olhar o futuro e ele passa necessariamente por uma rápida adaptação, na linha das primeiras respostas que este desporto, e os seus organizadores, deram logo nos últimos meses do ano passado. Essa adaptação começa pela reabertura em segurança dos campos de golfe, e o regresso dos torneios. O golfe é dos poucos desportos em que o distanciamento social é possível. Onde a bola não muda de mãos. Onde não há contacto físico. Onde o campo, é uma imensidão verde ao ar-livre.
E quando falamos em reabrir o golfe, não estamos a pensar só no torneio de sábado ou domingo. Estamos a falar de uma indústria central para o país, cujo retrato, aflitivo, é tão bem feito nesta edição, pela pena de Valdemar Afonso.
Mas olhemos o futuro. A capa desta edição, é isso mesmo. Um olhar para o futuro que João Magalhães, uma das grandes promessas do golfe nacional, transporta. É um dos mais recentes profissionais portugueses, e fala-nos aqui sobre expectativas, sonhos e certezas.
Boas leitura. Bom golfe.